Preconceito
Quem pensa nas crianças homossexuais?

Por Guilherme Boneto - FONTE: CARTA CAMPINAS
Quando o tema em debate é a ampliação dos direitos das pessoas LGBT, os conservadores de costumes sempre argumentam que é preciso “pensar nas crianças”. Em sua desinformação ou desonestidade intelectual, acreditam ou pregam que qualquer expressão de sexualidade que não seja a heterossexual é “imoral”, e assim sendo, deve restringir-se a ambientes privados. Alguns querem, inclusive, que seja proibida pelo ordenamento jurídico. Um dos argumentos centrais para defender o indefensável: as crianças não podem conviver com isso.
Sob o mal disfarçado véu do preconceito
“O amor que nos une nos torna uma família”.
Esta frase forte norteia minha vida e tem sido a bússola que me impulsiona para seguir em frente no trabalho e na vida que me propus a realizar e viver.
Ao longo dos anos meu companheiro e eu passamos por muitos momentos difíceis, quando vivenciamos na pele o preconceito ainda tão enraizado na sociedade.
O tempo passou, nos fortalecemos em nossa união, companheirismo e como não poderia deixar de ser, chegou o momento de coroarmos nosso amor com uma família.
A necessidade de dividir nosso amor e tudo o que conquistamos de bom em nossa vida, nos trouxe a adoção para perto de nós.
Família homoafetiva com duas mães e dois filhos nunca sofreu preconceitos
André e Anna Laura são irmãos que vivem uma situação comum em muitas famílias: são filhos de um casal separado. Durante a semana, André vive com a mãe. Anna Laura mora numa outra casa, com a mãe também. É, são duas mães, duas Anas. Ana Claudia e Ana Lúcia casaram e há quase dez anos se separaram. E sabe o que os filhos aprenderam desde muito cedo nesta família? A entender e respeitar as diferenças.
André e Anna Laura acham até engraçado quando fazem a pergunta que eles mais ouvem na vida: como é ter duas mães?
“Para mim é normal. Meu irmão acha a mesma coisa. Então fica tudo bem”, diz Anna Laura.
'Quem é o pai?': mulheres revelam preconceitos de serem mães e lésbicas
Autor: Daniela Carasco
A invisibilidade enfrentada pelas mulheres lésbicas se acentua ainda mais quando elas se tornam mães. Muitas, além de não serem aceitas pela própria família, enfrentam diariamente olhares de julgamento e comentários carregados de preconceito. A lista é longa: “Quem é o pai?”, “Como vai explicar ao seu filho que ele tem duas mães?”, “E a referência masculina?”, são alguns que elas ouvem com frequência.
Não à toa, grupos de apoio surgiram nas redes sociais para ampará-las em um processo muitas vezes solitário. No Facebook, uma busca rápida por “maternidade lésbica” resulta em três páginas, que juntas somam 3.300 membros e milhares de posts relacionados ao assunto -- dicas de inseminação caseira, desabafos e celebração de gravidez.
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Senado começa a debater o Estatuto da Diversidade Sexual e de Gênero
FONTE: AGÊNCIA BRASIL - Karine Melo - Repórter da Agência Brasil A partir desta segunda-feira (26), deve começar a tramitar no Senado a proposta que cria o Estatuto da Diversidade…